A
MORTE
PARTE
II
TEXTO DE REFERÊNCIA: Ap.20.11-15.
INTRODUÇÃO:
Do hebraico Nawet, e do grego thanatos, a
morte tem como entendimento o término da vida natural ou animal, ou seja, o
estado de ter cessado de viver, aquela separação entre a retirada do espírito (fôlego
de vida), da destruição orgânica do corpo (volta ao pó) e da suspensão da
consciência da alma, até a chegada de seu estado eterno. Ou seja, o corpo
mortal, por situação atípica de sua saúde perfeita, entra no estado da morte,
onde o espírito volta a Deus, a carne ao pó, e a alma em aguardo a
ressurreição.
Devemos entender que antes
a alma era mortal, pois vivia em um corpo mortal, mas neste novo estágio passa
a caminhar para a sua imortalidade onde poderá ser vivida na terra prometida
com Cristo (paraíso) ou poderá viver em sofrimento eterno com o diabo (inferno),
onde fica eminente o pior de todos os acontecimentos para a alma, a segunda
morte (só os ímpios passarão pela segunda morte).
Vale a pena recordar, que
no entendimento de nossa primeira parte deste estudo, no qual aprendemos sobre
a tricotomia, que a alma precisa do corpo para existir em nosso mundo, assim
como o espírito de vida só pode habitar um corpo vivo.
·
Estágio pós-morte:
É
o período entre a morte física, e a ressurreição, conforme sua recompensa final
(arrebatamento ou juízo) Nesse estágio, recompensas e sentimentos, estão em um tipo
de estado de “inércia”, ou seja, não existe da alma condição de agregar ou
perder mais nada dos seus feitos.
Os
justos deverão receber seu novo corpo no arrebatamento I Co. 15.52 no retorno de Jesus aos seus, I Ts.4.16.17, Ap.20.4,5, e os ímpios na sua ressurreição para o
julgamento, At. 24.15, Jo.5.28-30.
·
Os
justos e Ímpios mortos.
Assunto de grande complexidade,
por existirem várias linhas ou correntes teológicas que de forma bíblica, ou
não, sustentam teses de acontecimentos no estado pós-morte. Vamos conhecer
alguns:
1. Estado intermediário existencial da alma.
Acredita que as almas dos justos vivem em
algum lugar no céu, desfrutando de prazeres ou sentimentos bons, já se
deliciando de promessas, enquanto a alma do ímpio, já sofre em sentimentos, por
não terem alcançado a salvação, em um possível lugar de tormento. Usam: Lc.16.25,26, Hb.9.27, II Co.5.8,Fp.1.23.
2. Estado de sono da alma.
Acreditam que tanto as almas dos justos e dos ímpios
estão desfrutando de um estágio de sono, aguardando o juízo, uns para o
paraíso, outros para o inferno, em momentos distintos, no qual enquanto não
acontecem, essas almas não desfrutam nem de prazeres e nem de sofrimentos,
permanecem em um local não conhecido, podendo ser o terceiro céu. Usam: Mt. 9.24, At.7.60, I Co.
15.51, I Ts. 4.13. Sl.6.5,6, Is.38.18,19.
3. Estado de provação adicional da alma.
Acredita que algumas almas podem ainda serem
salvas, se pertencer a uma das classes especiais, como crianças que morreram na
infância, e pessoas que viveram em vida pagã, mas não conhecia a Cristo. Usam: I Pe.3.19, e 4.6.
Outras
teorias existem como o purgatório, mas não iremos estudar, pois estas teorias
não usam a bíblia como base de sustentação.
·
Meu
entendimento pessoal:
Em 1ª Co. 15.12-34, lemos que
Cristo é a primícias dos que dormem. E biblicamente o que são as primícias? O
povo de Israel ao colher suas plantações, separava uma pequena parte, “a
melhor”, e oferecia a Deus, essa parte era chamada primícias que era tirada da
seara. Da mesma maneira Jesus é a primícias dos que dormem, sendo a seara dos
que dormem, mas Jesus é a parte melhor já tirada desta terra. Sendo assim todos
os justos que estão no pó da terra desde Adão até os dias de hoje serão
ressuscitados.
Apenas Enoque Gn. 5. 22,24 Elias 2ª Re. 2. 9-14 Moisés Jd.
1.9, e alguns que ressuscitaram na ressurreição de Cristo, no qual a Bíblia
não refere seus nomes (mas podem ter morrido novamente em seguida, fica evasivo
a compreensão correta) Mt. 27.52, e
o próprio Jesus Jo. 3.13, At. 1.9 justifica-se
dizer que vivem já no céu “Paraíso”. Sendo assim todos os demais dormem, e aguardam
a ressurreição. At. 2.34, Jo. 14. 2-4,
1ª Co. 15.51-54, Jo. 11. 23,24. Sl. 115.16.18, Ec. 9.5,6, 10. Sl. 146.4. Sl.
115.17.
O fato é que
após a morte segue o juízo. Hb. 9.27.
Nenhum comentário:
Postar um comentário