PONTO
DE PARTIDA...
PARTE
I
TEXTO
DE REFERÊNCIA: Ap.1.4-11.
Introdução:
As
sete cartas são destinadas diretamente a remetentes claramente específicos,
onde o teor de uma carta, não poderia ser dirigido para outro destinatário, sua
singularidade é evidente.
João (O APÓSTOLO) foi o escritor
de apocalipse, estava preso na ilha de Patmos Ap.1.9, por pregar a verdade do cristianismo.
Possa ser que sua escrita se deu
entre 95 a 96 d.C. (Existem entendimentos de que esse João não seria o apóstolo,
mas nada em concreto.)
Destinatários ilustres mais conhecidos
como as sete Igrejas da Ásia, eram as congregações mais importantes desta
região no início do cristianismo.
A referência de Ap.1.1, nos faz compreender que essas sete igrejas, passavam
situações que nos remetem aos dias de hoje. Pois em pleno século XXI, em sua
tipologia textual, igrejas como as referendadas nessa revelação, vivem da mesma
forma nos dias de hoje.
Para compreendermos de forma
clara o tema “As sete cartas”, precisamos compreender alguns elementos descritos
nos textos onde iremos abordar este tema.
- Desvendando elementos.
1.
Sete
espíritos de Deus: Explicados em Is. 11.1-5 este texto nos mostra claramente quais são estes sete
espíritos, ou seja, Espírito
do Senhor, o espírito de sabedoria, espírito de entendimento, o espírito de
conselho, espírito de fortaleza, o espírito de conhecimento e o espírito de
temor do Senhor.
2.
Sete
candeeiros de Ouro: O candeeiro é uma peça que compõe o
candelabro, que por sua vez possuía sete candeeiros. Esse conjunto de objeto
tem como objetivo produzir iluminação em um ambiente seria uma espécie de
lamparina. No contexto de Ap.1.12,13,
fica explicito quem são estes setes candeeiros, embora já descritos em Ap. 1.20, são as sete igrejas da Ásia,
ou seja, as destinatárias das sete cartas. Vale resaltar que a igreja é chamada
de luz do mundo Mt. 5. 14-16, Ef. 5. 8,Ts.
5.5 I Jo. 1.7. As lâmpadas do candeeiro serviam “para alumiar defronte dele”
Êx. 25.37, ou seja, do próprio
candelabro. Da mesma forma a igreja foi chamada para brilhar diante do Senhor,
e conforme os sete candeeiros do candelabro, devem brilhar continuamente. Lv. 24.2.
3.
Sete
estrelas: As sete estrelas são os
anjos das sete igrejas Ap.1.20, os
sete pastores. Aqui se percebe a hierarquia criada por Deus, em produzir sua
manifestação de zelo e cuidado pela sua palavra, Deus institui a igreja e os
pastores como receptores de instruções, repreensões, cuidados e outros atributos
para o seu povo, gerando orientações para a vida destas congregações da Ásia.
4.
A Chave da morte e do inferno: A chave da Morte é adquirida no ato em que
Jesus ressuscita tirando assim todo o poder que a morte assim possuía. Hb. 2. 14,15, pois Jesus se torna o
primogênito dos que irão ressuscitar I
Co. 15. 20-23, pois todos os que Jesus ressuscitou durante o seu
ministério, continuaram com seu corpo corruptível, menos Jesus, que alcançou
seu corpo celestial. Já a chave do
inferno, sempre esteve com Jesus, pois o inferno está sendo preparado para o
diabo e todos os demais descritos em Mt.
25.41. O que literalmente aprendemos nessa escrita, é que a Jesus lhe foi
dado todo o poder. Mt. 28.18.
Podemos também ver, que as
características das igrejas naquela época são encontradas em sete fases
distintas de toda história da igreja na Terra; desde o pentecostes até a volta
de Cristo. Assim, como para aquelas cidades na época de sua escrita, as cartas
contem elogios e repreensões para a igreja através dos séculos até os dias de
hoje.
As sete igrejas também simbolizam os sete tipos de Igrejas escatológicas
encontradas nos últimos dias, e que individualmente vamos estudar.
Venha
conosco desvendar as sete cartas...
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